ABSTRACT
O objetivo do presente estudo foi o de analisar as atitudes de manejo adotadas por médicos e pacientes na prevenção e tratamento da retinopatia diabética em nosso Estado. Quarenta e sete pacientes, de clínicas privadas e serviços previdenciários de saúde, e quarenta e cinco clínicos e endocrinologistas foram entrevistados de forma protocolada, Os resultados mostraram que apenas 29,7 por cento dos pacientes procuraram aos oftalmologistas orientados por seus médicos especialistas, 80, 8 por cento dosando a glicemia ocasionalmente, e apenas 10 por cento seguindo um esquema intensificado de tratamento. Entre os médicos, apenas 22 por cento faziam fundoscopia de rotina, e somente 44 por cento indicavam adequadamente os exames oftalmológicos. Os resultados desta amostragem mostram uma expressiva distância entre o que é recomendado e aquilo que é realizado no manejo da retinopatia diabética em nosso meio.